quinta-feira, 8 de abril de 2010

Naquela noite fria, a beira do mar, me vi ali sozinha sem teus abraços e teus beijos.
A lua possuía um brilho intenso que refletiam nas minhas lagrimas translúcidas.
O frio começou a me abater e o choro era inevitável.
Nada me fazia entender qual o motivo que me deixara a beira do poço.
Uma imensidão a minha frente, um beijo tão longe.
O mar gritava-me, como uma doce canção aos meus ouvidos.
Vi-me ali, com as ondas aos meus pés e meu coração em pedaços.
Joguei-me ao mar, talvez essa atitude amenizasse todo o meu sofrer.
A água estava fria e um último suspiro declarei.